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6 de novembro de 2012

Manuscrito de Voynich

۞ ADM Sleipnir


O Manuscrito de Voynich (também chamado Manuscrito Voynich ou Código Voynich) é um misterioso codex manuscrito e ilustrado com um conteúdo incompreensível e que por isso ganhou a alcunha de "o livro que ninguém consegue ler". O que o torna tão misterioso é o fato de ser o único documento da Idade Média que ainda não foi decifrado. 

O livro tem 204 páginas em pergaminho e, além dos textos incompreensíveis, contém muitas ilustrações que ajudam a entender sobre o que tratam quatro das cinco partes em que o livro parece estar dividido: botânica, astronomia, biologia, farmacologia (ou medicina). A última parte do livro contém apenas escrita, tornando difícil imaginar sobre o que trata. Este livro possui linhas de texto rabiscado em pergaminho visivelmente envelhecidos, que flui ao redor ilustrações primorosamente desenhada retratando plantas, tabelas astronômicas e figuras humanas em banho - talvez - a fonte da juventude. 

À primeira vista, o Manuscrito de Voynich não parece ser diferente de qualquer outro trabalho antigo de escrita e desenho. Mas uma segunda olhada revela que nada aqui é o que parece. Caracteres estranhos, letras que lembram o latim, outras ao contrário de qualquer coisa usada em qualquer língua conhecida, são organizadas em que parecem ser palavras e frases, exceto que eles não se parecem com nada escrito - ou lido - por seres humanos. Na verdade o alfabeto utilizado em forma cursiva no texto é completamente diferente de qualquer idioma conhecido, e por isso é senso comum entre os especialistas que seja uma espécie de código o que está escrito em suas duzentas e quatro páginas recheadas de ilustrações sobre astrologia, plantas e moças tomando banho em um encanamento muito bem elaborado. Foram inúmeras as tentativas frustradas nesses quase cem anos para decifrar o misterioso código.


O manuscrito, que atualmente pertence ao Beinecke Rare Book and Manuscript Library da Universidade de Yale, foi descoberto em Villa Mondragone, perto de Roma, em 1912 pelo antigo livreiro Wilfrid Voynich enquanto selecionava itens de um baú de livros colocado à venda pela Companhia de Jesus. Voynich dedicou o resto de sua vida para desvendar o mistério da origem do livro e decifrar seus significados. Ele morreu 18 anos depois, sem ter descoberto qualquer segredo do livro. Durante os últimos cinco séculos, o livro intriga criptógrafos, padres, matemáticos e até reis. Escritas numa língua indecifrável e ilustradas com plantas, símbolos zodiacais e mulheres nuas, suas páginas parecem revelar algum segredo milenar, uma enigmática fórmula de alquimia. Mas esse mistério pode ter sido revelado.

O cientista da computação Gordon Rugg, da Universidade de Keele, na Inglaterra, acredita ter decifrado o código do livro, e arremata: o documento significa nada, coisa nenhuma. É puro conto do vigário armado para arrancar dinheiro de um abastado imperador. Revelado ao mundo em 1912 pelo colecionador americano Wilfrid Voynich, que emprestou seu nome ao mistério, o manuscrito não tem autoria nem data de nascimento conhecidas. Suas letras foram comparadas com numerais romanos e com os alfabetos latino, chinês, e árabe, entre outros. Para tentar decifrar o mistério, Rugg valeu-se de técnicas do próprio século 16, período em que o livro surgiu. Com um instrumento chamado Grade de Cardano, composto de 40 linhas e 39 colunas, ele criou uma tabela e a preencheu com sílabas do “voynichês”. Sobre a tabela, deslizou um cartão com janelas dispostas ao acaso. Conforme os movimentos do cartão, diferentes palavras formaram-se. “Obtivemos palavras com os mesmos padrões lingüísticos do manuscrito”, diz Rugg. Mas essa semelhança poderia ocorreu mesmo se as frases do livro tivessem um sentido. “O método produz uma imitação ao acaso assim como as palavras de um idioma. Por isso, o livro ainda pode ter sido escrito em língua natural”, afirma Jorge Stolfi, professor de computação da Universidade de Campinas, que estuda o manuscrito há seis anos. A maior evidência da fraude é que a Grade de Cardano era conhecida pelo alquimista Edward Kelley, com quem Rodolfo II, imperador da Boêmia, atual República Tcheca, obteve o manuscrito de Voynich. Entre 1576 e 1606, o rei Rodolfo levou ao Castelo de Praga ricas coleções de relíquias e obras de arte. Como também era dado a investigações de alquimia e magia negra, teria sido uma presa fácil para Kelley. A malandragem teria valido 600 ducados, segundo arquivos do imperador. Algo em torno de 150 mil reais hoje em dia.

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2 comentários:

  1. 204, QUASE DUZENTOS E CINQUENTA OU DUZENTOS E QUARENTA PÁGINAS?
    CADA PARÁGRAFO DIZ DO TEXTO MUDA O NÚMEROS DE PÁGINAS DO LIVRO.

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